Begônia-negra: os segredos desta flor

Originária do Brasil e das ilhas do Caribe, a begônia-negra (Chrisosthemys pulchella) é uma planta tropical facilmente encontrada na região norte do país. Mas não se engane pelo nome, ao contrário do ele diz, esta não é uma begônia verdadeira, pois ela pertence à família Gesneriaceae, que é mais próxima das violetas africanas e gloxínias.
Suas raízes são tuberosas e as hastes são suculentas, eretas e espessas, dando à planta um aspecto cheio e denso. As suas folhas são grandes, verdes-escuras, acobreadas e brilhantes. Suas flores são de cor laranja e amarela que duram no máximo dois dias, e as sépalas são vermelhas que formam o cálice e duram por várias semanas. É uma planta bem decorativa e chama bastante atenção dos amantes de jardinagem.
Ela se desenvolve melhor em locais com pouca iluminação como jardins tropicais, jardim de inverno, corredores, e devido à sua folhagem, pode ajudar na forração de paredes e na decoração de ambientes internos. Nos períodos de temperaturas elevadas ou baixas, ela perde suas folhas e entra em dormência – este é um ótimo momento para você renovar os canteiros e adubar a sua planta-. 
Deve ser cultivada em substrato leve e enriquecida com matéria orgânica, drenável e irrigada regularmente. Quando cultivada em meia-sombra ou luz filtrada, pode desenvolver uma tonalidade verde-escura sobre as folhas, deixando-a mais escura que o comum.  A begônia-negra aprecia calor e umidade natural, e não tolera encharcamentos. Mantenha o solo úmido. 
Sua propagação pode ser feita por separação de rizomas e a multiplicação por divisão das raízes tuberosas. A melhor época de fazer mudas é após a floração.
Incrível, não é? Nunca é tarde para descobrir novas plantas e incrementar o seu jardim! Mãos à obra? Aproveite e confira nosso blog Jardim das Ideias e fique por dentro desse assunto que encanta. Abraços e até a próxima! 
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