Zinnia elegans

 Zínia, capitão, canela-de-velho, moça-e-velha

As borboletas adoram as flores multicoloridas dela. Brancas, cremes, amarelas, salmão, alaranjadas, vermelhas, cor de rosa, lilás, roxo e até bi-colores, podem ficar baixinhas ou com quase um metro de altura servindo estas últimas como flores de corte, que se destacam pela durabilidade. Competindo em tonalidades com rosas e dálias as zínias, que só não existem na cor azul, foram levadas para Europa pelos navegantes espanhóis e, na Universidade de Gottingen, na Alemanha o botânico Johann Gottfried Zinn (1727-1759) fez a primeira descrição da planta e acabou sendo homenageado por isto. Em meados do século XVIII a zínia já fazia furor em Europa e nos Estados Unidos com híbridos dobrados e com formato de pompom.

Devem ser cultivadas em solos pouco ácidos, bem drenados e adubados com matéria orgânica, como estercos e substratos específicos, podendo ser usado um NPK com uma fórmula similar a 5-10-5. É importante favorecer a floração e também a durabilidade do canteiro, cortando as hastes florais assim que começam a murchar; fazendo isto com uma tesoura de podar apropriada e realizando esse corte o mais baixo possível, pode esperar por muitas flores mais.

Para manter doenças fúngicas longe delas, especialmente oídio, que surgem em folhas, talos e ate as flores, formando uma película cinza, evite as regas excessivas e as adubações orgânicas exageradas.

Autor: Raul Cânovas

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