Viola odorata

Violeta, violeta-de-cheiro

A flor, de cinco pétalas, é muito popular desde épocas da Grécia Antiga, simbolizando a paixão que Zeus nutria por sua sacerdotisa, Io. Mas Hera, esposa dele, tomada pelo ciúmes, a transformou em uma bezerrinha. Zeus, imediatamente, cobriu os campos de violetas, honrando o perfume de sua amante querida. O imperador Heliogábalo, que governou Roma no século III, era fanático pela flor, mandando decorar o palácio com elas, usando-a nos vinhos e pratos favoritos e tomando banhos aromatizados com suas flores. Também foi a favorita da imperatriz Josefina, primeira esposa de Napoleão Bonaparte, que foi enterrada com um colar de flores frescas. Mas tarde quando ele partiu para o exílio, na Ilha de Elba, deixou violetas no tumulo de Josefina e a flor se tornou, a partir desse momento, símbolo dos napoleônicos.

Cresce, naturalmente, nas clareiras dos bosques do sul da Europa, norte da África, Turquia, Líbano e Síria. Usada no período Vitoriano, para a fabricação de perfumes, as variedades “Parma” e “Victória” são as mais aproveitadas, usando folhas e flores colhidas manualmente. As pétalas, conservadas em caldas açucaradas, aromatizam xaropes e os confeiteiros as utilizam em doces de vários tipos.

No paisagismo pode ser empregada em canteiros protegidos do sol pleno e próximos de caminhos para aproveitar seu aroma.

Confira a ficha completa na Biblioteca de Espécies.

Autor: Raul Cânovas

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