Gazania rigens

Esta planta de forração foi batizada homenageando Teodoro de Gaza (1400 – 1478) filólogo e professor da Academia de Ferrara, na Itália. Se adapta melhor nas regiões com verões mais amenos e invernos frios, em solos muito bem drenados e arenosos. No litoral de Rio Grande do Sul é uma boa escolha adequando-se aos ventos marítimos onde pode ser empregada na fixação de dunas a exemplo da Austrália, onde se tornou sub espontânea e invasora nas praias do sul desse país. Sua aplicação nos jardins da Ilha da madeira e nos Açores, assim como em toda a costa mediterrânea é bastante habitual. A espécie sul-africana deu origem à inúmeros híbridos com as mais variadas tonalidades de flores que permanecem abertas durante o dia, sempre luzindo folhas longas com um lado cinza-prateado ou totalmente prateadas; entretanto, apesar de perene, deve-se tomar o cuidado de dividir as touceiras, separando as mudas e replantando-as em seguida no mesmo canteiro, que precisa ter seu solo adubado com matéria orgânica e um fertilizante fosfatado. Cultivada em espaços ensolarados e arejados não é atacada por pragas ou doenças; caso contrário pode ser afetada por oídio, ácaros e cochonilhas.

Autor: Raul Cânovas

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