Pensar em paisagismo remete a conhecer os estilos de jardins, quem são as principais referências de paisagistas e profissionais que compõem ambientes com plantas. Através destas referências teóricas é possível fundamentar uma experiência mínima para a evolução do paisagismo como arte, criação e composição de jardins. Já falamos por aqui sobre os jardins ingleses, e hoje você vai conhecer um pouco mais sobre os jardins italianos.

Os jardins italianos eram suntuosos e elaborados. A maioria desses jardins era de casas de campo, situadas em um ponto alto de colina, sempre em locais frescos e muito amplos. As casas eram quase sempre acessadas por grandes escadarias e os jardins faziam a função de criar um caminho até elas. As janelas das residências e as varandas eram todas voltadas à grande área verde.

Uma das características principais dos jardins italianos foi a introdução da topiaria. As formas geométricas deixam de ser usadas somente no desenho dos canteiros e passam a ser introduzidas nas próprias espécies de vegetação.

A vegetação era predominantemente verde, sem muitas flores. Coníferas, ciprestes, e buxinhos eram algumas das espécies quase que obrigatórias para criar um jardim italiano. Esses jardins também eram fortemente marcados pelo uso da água, que normalmente era desviada de um rio próximo até o jardim: fontes, grutas, escadarias com corredeiras, cascatas naturais. Arcos, pérgolas e pórticos também são estruturas muito presentes nesse estilo de jardim.

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