Cerejeira-japonesa: como cultivar e cuidar de uma das árvores mais belas do mundo

<strong>Cerejeira-japonesa: como cultivar e cuidar de uma das árvores mais belas do mundo</strong>

Hanami, em japonês, significa a contemplação das flores, uma expressão inspirada na beleza de uma árvore: a cerejeira-japonesa. Hoje, o Portal Jardim das Ideias STIHL traz algumas curiosidades sobre esta árvore, sem dúvidas uma das mais apaixonantes – que inspira pessoas ao redor do mundo e que possui um valor cultural imensurável para os japoneses. Convidamos você a ter sua cerejeira-japonesa no seu jardim. Vamos lá?

Cultura japonesa

Contemplar uma cerejeira-japonesa é um hábito cultural comum: o hanami, lá do começo do texto, fala disso. Sabe-se que as primeiras cerejeiras floresceram em meados do século X nos Jardins de Kyoto, então o passatempo de ver uma cerejeira carregada de flores é bastante apreciado. Em janeiro, quando os primeiros botões das flores abrem, o país para com o Festival de Sakura – que inclusive é transmitido pela televisão. São ruas e parques lotados de pessoas apaixonadas pela beleza de uma das flores mais apreciadas e conhecidas no mundo.

Importação para o Brasil

A comunidade japonesa brasileira mantém a tradição da contemplação das flores e, entre o final do inverno e o começo da primavera, organiza o Festival das Cerejeiras no Parque do Carmo, em São Paulo (SP) – para a sorte dos nossos olhos. 

Prunus campanulata

O gênero da flor de cerejeira, Prunus, compreende árvores e arbustos de muito valor, seja econômico e ornamental. Nesse gênero estão incluídos os pessegueiros, as amendoeiras, os pés de nectarina e as estrelas deste artigo, as cerejeiras. 

Enquanto nos países asiáticos existem até 200 espécies de cerejeiras-ornamentais, aqui no Brasil a Prunus campanulata está entre as mais conhecidas. A espécie mantém as características principais: é uma árvore que não costuma passar de 12 metros, que aprecia o clima frio e ameno, que possui crescimento lento e que possui flores de curta duração: não resistem nem uma semana nos galhos. – e aí fica clara a razão do hanami. São as flores que anunciam a chegada da primavera.

Como plantar:

Para plantar uma cerejeira japonesa, é importante que o espaço disponível no solo seja grande, até porque é uma árvore que vai crescer bastante, caso não seja um bonsai. Pode-se fazer o plantio através de mudas (que são encontradas em grande parte das lojas especializadas em jardinagem) ou sementes. 

É uma árvore que gosta de solo rico em nutrientes, composto de partes iguais de terra vegetal e composto orgânico. A multiplicação por sementes é ótima, mas as mudas precisarão de no mínimo 5 anos para dar flores pela primeira vez. Paciência, portanto.

Como precisa de pelo menos 4 horas diárias de luz solar direta para florescer, escolha um lugar bem iluminado no seu jardim. Se possível, plante-a num local elevado em comparação ao resto do jardim ou do terreno, uma técnica para protegê-la do frio direto.

Poda:

Como acontece com a maioria de suas irmãs de gênero Prunus, a cerejeira-japonesa normalmente não aprecia podas, e, por isso, é imprescindível estudar bem quais ramos remover, especialmente se o cultivo da espécie for como bonsai.

Rega:

Não é uma planta que precise de rega constante porque consegue extrair uma quantidade razoável de água do solo para sobreviver. Então, regue apenas em momentos de seca – ou caso você perceba rachaduras no solo, folhas murchas ou problemas semelhantes.

Prontinho! Agora você já sabe tudo sobre o plantio de uma das árvores mais belas do planeta, que transcende sua importância da cultura oriental para o mundo. Aventure-se mais no conteúdo do Portal Jardim das Ideias STIHL e compartilhe esse conteúdo com mais apaixonados por jardinagem!

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