Você já deve ter se deparado com a sigla ESG em uso por empresas, nas redes sociais ou em artigos jornalísticos, mas sabe exatamente o que ela representa? Neste texto, vamos desvendar o significado dessas três letras, explorar as práticas associadas a esse conceito e entender por que ele tem ganhado cada vez mais destaque.
O que é ESG?
ESG, sigla em inglês para Environmental, Social, and Governance (Ambiental, Social e Governança em português), engloba um conjunto de práticas voltadas para a preservação do meio ambiente, responsabilidade social e transparência empresarial. O ESG busca incentivar e reconhecer as empresas que se empenham em reduzir seu impacto ambiental, promover a justiça social e manter uma gestão transparente de seus processos.
Environmental (Ambiental)
A letra “E” da sigla está relacionada a ações que visam à conservação do meio ambiente. Isso engloba a redução do consumo de recursos naturais, a diminuição das emissões de carbono e outros poluentes, a gestão adequada de resíduos e seu descarte correto, entre outras práticas sustentáveis.
Social
A letra “S” da sigla diz respeito à relação das empresas com as pessoas em seu entorno. Neste pilar, destacam-se práticas que incluem a aderência aos direitos trabalhistas, a promoção da saúde e segurança no ambiente de trabalho, o apoio à diversidade e inclusão, o envolvimento com a comunidade e o engajamento em causas e projetos sociais.
Governance (Governança)
A letra “G” refere-se à maneira como a empresa gerencia seus processos internos. Isso envolve o controle de procedimentos, comportamento e políticas institucionais relacionadas a práticas como combate à corrupção, prevenção à lavagem de dinheiro, transparência na divulgação de remuneração, valores e princípios éticos.
O ESG está se tornando cada vez mais presente no mercado brasileiro, uma vez que não apenas promove boas práticas, mas também fornece informações cruciais para os investidores tomarem decisões a respeito das empresas.
O maior desafio da sociedade nesse processo é garantir que se assumam de forma legítima práticas efetivamente construtivas no âmbito dessas três frentes. Isso requer avaliação crítica e sistêmica para definição das práticas e compromisso sincero com sua execução.
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*Este texto é uma colaboração do Jardim das Ideias STIHL com Lara Lutzenberger, ambientalista e Presidente da Fundação Gaia – Legado de José Lutzenberger.
