O paisagismo regenerativo consiste em um método que visa planejar o cultivo de espécies nativas da região em que o projeto esteja sendo destinado com a finalidade de atuar como um ponto de sustentabilidade. Através da propagação da flora característica da área, é possível contribuir com a biodiversidade, beneficiando o meio ambiente. Entenda a diferença entre o paisagismo convencional e o regenerativo e saiba quais as espécies mais indicadas para iniciar a aplicação dessa nova proposta de plantio em solo brasileiro.
Qual a diferença entre paisagismo convencional e paisagismo regenerativo?
Atuando de forma contrária ao paisagismo convencional, que muitas vezes indica espécies exóticas e importadas, com uma finalidade meramente estética, o paisagismo regenerativo combina beleza e atitude sustentável em seus projetos. Através do estudo de plantas regionais, evita a extinção de muitas espécies, atua na manutenção do clima do espaço em que for implementado e aproveita as condições favoráveis ao cultivo das espécies escolhidas para cuidar dos jardins com menos recursos artificiais. Por se tratar de um cultivo voltado para espécies do próprio bioma, favorecidas naturalmente pelas condições ambientais, não é preciso o uso de fertilizantes químicos e a compostagem pode ser usada como uma excelente alternativa para enriquecer o solo.
Quais as espécies indicadas para o paisagismo regenerativo no Brasil?
Algumas plantas nativas do Brasil podem ser cultivadas por todo o território e ajudar na manutenção da biodiversidade do país. Por isso, são ótimas opções para o paisagismo regenerativo. Veja algumas delas a seguir:
▷ Arueira Pimenteira ➔ Também conhecida como Schinus terebinthifolius, essa espécie tem facilidade para se desenvolver em diferentes climas brasileiros e é uma ótima alternativa para contribuir como fonte de alimento para a fauna do espaço em que seja cultivada.
▷ Jatobá ➔ De nome científico Hymenaea courbaril, essa árvore é conhecida por ser de grande resistência e por sua figura imponente. Além de contribuir para a formação de áreas de sombra e ar fresco, colaborando para diferentes propostas de aproveitamento de espaços, produz vagens que servem para alimentar os animais do entorno.
▷ Ipê Amarelo ➔ A espécie Handroanthus chrysotrichus é admirada por sua beleza e contribui visualmente para diferentes projetos paisagísticos com foco na regeneração. Suas flores atuam como fonte de néctar para polinizar a região através de diferentes insetos presentes na área.
Agora que você já aprendeu como funciona o paisagismo regenerativo, pode realizar uma pesquisa mais aprofundada da área em que deseja implementar o método para planejar o cultivo de espécies diretamente ligadas às necessidades do local, unindo interesses visuais e ambientais. Se você possui alguma informação referente a essa prática, escreva nos comentários e compartilhe com mais pessoas para difundir novas ideias sustentáveis.
