Warszewiczia coccinea

 Rabo-de-arara, curaci-caá

Esta árvore, cuja flor é o símbolo nacional de Trinidad e Tobago porque coincide com o dia 31 de agosto, data em que o país se tornou independente da Grã Bretanha, é vista em várzeas úmidas à beira de rios. Mas também em matas a mais de 300 metros acima do nível do mar, emergindo com uma copa irregular em cima de um tronco tortuoso com casca fina e quase lisa. As flores, que atraem borboletas, lembram vagamente, pelas brácteas vermelhas, a Mussaenda erythrophylla, um arbusto da mesma família que alcança 3 metros de altura.

Alguns povos indígenas sul-americanos usam suas raízes, externamente, para infecções fúngicas da pele e dores nas costas, mas também, como um perfume com cheiro de anis potencialmente afrodisíaco. Seu nome, complicado de pronunciar e de lembrar, foi dado em homenagem a Joseph Von Warszevicz, um ativista polonês que, mais tarde, tornou-se colecionador de orquídeas no século XIX e foi inspetor do Jardim Botânico de Cracóvia.

Vi pela primeira vez esta árvore no Instituto Agronômico de Campinas, no Interior do Estado de São Paulo e posteriormente descobri que um pé florescia, logo na entrada à direita, no Sitio de Burle Marx, no Rio. Nas duas oportunidades fiquei extasiado com a beleza de sua florada e me pergunto até hoje porque não é mais usada pelos paisagistas.

Acesse mais detalhes e informações na nossa Biblioteca de Espécies.

Autor: Raul Cânovas

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