Quando a gente pensa em cercas vivas, vem logo a cabeça a
ideia de usar como forma de delimitar espaços. Mas, dá pra fazer muito mais que
isso, como por exemplo, criar efeitos incríveis no seu jardim. Você sabia que
dá pra usar vários tipos de plantas para fazer cercas vivas? A gente conta tudo
aqui neste post!

As cercas vivas além de delimitar espaço, são um ótimo recurso para
decoração, contenção de processos de erosão, e inclusive podem substituir muros
de concreto, grades e cercas. Pra que ela tenha um bom desenvolvimento é
importante levar em consideração características do local, como o solo e o
clima.

O ideal é que as cercas vivas sejam plantadas em fileira de maneira
uniforme e que possam receber a luz do sol em toda a linha.  Para áreas como as de piscinas as mais
indicadas são as cercas vivas altas e compactas; as largas e espessas são mais
usadas como barreira contra ventos, ruídos e poeira. Já, os arbustos com
espinhos afastam ou coíbem animais.

Há várias espécies de plantas que podem ser usadas.
A escolha depende da finalidade para qual se destina. Confira alguns exemplos:

Delimitação de área: buxinho, azaléia,
clúsia, pingo-de-ouro, gardênia, hortência, ixora, fórmio, lantana,
resedá-amarelo, escova-de-garrafa, ligustro.

Para barrar pó, ruído e ventos: para os dois primeiros
casos se utiliza murta, dracena, manacá-de-cheiro, cheflera-pequena, cipreste-dourado,
tuia-macarrão, cedrinho, tumbérgia-erecta, malvavisco, caliandra. Já, para
barrar ventos são mais indicadas plantas como o bambu-gigante, pinus,
cipreste-italiano, cipreste-dourado, kaizuka, podocarpo, cheflera-pequena,
palmeira-areca e cedrinho.

Proteção contra invasores: coroa-de-cristo,
piracanta, aveloz, primavera, berbéris, sansão-do-campo, jambolão, yúca,
maricá.

Plantas floríferas: hibiscos,
camélia, abélia, resedá-amarelo, bela-emília, primavera, espirradeira,
hortência, rosa-rugosa, abutilon, tumbéria-azul.

Se você tem cerca viva no seu jardim, não se esqueça de nos enviar uma foto 😉