O esterco de galinha na adubação

O aproveitamento do esterco, nas chácaras e sítios é um dos principais objetivos da avicultura.

Uma colônia de 100 poedeiras, incluído a criação dos pintos, pode render mais de 3 toneladas de esterco puro por ano, que depois de curtido está pronto para ser utilizado na adubação. Este excelente fertilizante orgânico pode ser aplicado no jardim utilizando entre 250 g a 700 g, para cada m² e, se empregado com a cama do galinheiro, o volume pode ser aumentado até dez vezes.

Um truque para evitar o característico cheiro de amônia é enriquecê-lo com cálcio, adicionando 5 k de cal hidratada para cada 100 k de esterco.

Na sua composição possui 4 vezes mais Nitrogênio, 20 vezes mais Fósforo e o dobro de Potássio, que o de gado; além de enxofre, cálcio e outros micronutrientes.

A época ideal para ser aplicado é a primavera, especialmente para a nutrição de plantas floríferas e frutíferas, no entanto é contra-indiciado nos gramados, já que sua alta porcentagem de fósforo incentivaria a grama a florescer, o que não é interessante. Nas marantas, palmeiras, cactus e coníferas, também não é aconselhada sua utilização.

É muito importante ter em conta que este estrume é bastante concentrado, se comparado a outros adubos orgânicos, por esse motivo deve ser usado com cuidado.

Autor: Raul Cânovas
 

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