Por que não falar das flores? Dizer como surgem, escrever sobre suas cores e perfumes, contar histórias que revelem seus mistérios, enfim confesso que enquanto imagino como vai se desenrolar esta crônica, um sentimento agradável toma conta de mim. Penso como deve ser difícil articular ao respeito de crimes, guerras e mazelas. Como deve ser doloroso tratar de minúcias ligadas ao sofrimento e como também, deve ser amargo para o jornalista e para o escritor redigir sobre esses assuntos.
Alpinia purpurata – alpínia.
Em contrapartida os botânicos, os biólogos, os floricultores e os floristas têm o privilégio de lidar diariamente, com energias puras e singelas que transmitem sinceridade e paz.
Às vezes meus clientes preferem plantas que florescem o ano inteiro ou, pelo menos, boa parte dele. Então deixo aqui, com vocês, as minhas preferidas:
Agora preste atenção: se quiser cultivar um canteiro florido, não basta apenas combinar cores e tonalidades. É fundamental que aquelas de porte maior fiquem atrás, deixando o primeiro plano para as menores. Outro fator, a ser levado em conta, é as exigências de sol, água e nutrientes.
Quando preparo uma porção de terreno para criar um maciço de flores, tomo o cuidado de utilizar um substrato específico formando uma camada de 25 cm com esse material, desse modo não preciso usar nenhum adubo complementar. Na primavera aplico 200 g de húmus de minhocas por m² e mais ou menos seis meses depois, adubo com um NPK nas fórmulas: 03-10-06 ou 10-30-20 ou, ainda, com o mais comum que é o 04-14-08.
Autor: Raul Cânovas
