Nos últimos dias recebemos tantas mensagens… tantas! Algumas de leitores, de amigos muito próximos, outras lindas de seguidores e até de pessoas afeiçoadas, quase almas-gêmeas.
Vi que, em todas, a palavra felicidade estava impressa e me perguntei: por que todo o mundo deseja isto? Por que desse anseio de satisfação plena?
Busquei as respostas no meu jardim e para “ouvi-lo” fiquei contemplando o canto mais agreste dele, um espaço onde tudo crescia livremente e de forma quase casual. Percebi que as plantas sentiam o prazer da liberdade imprudente; aquela que não precisa dos mitos que amargam a existência. Impunemente soltavam folhas e mais folhas de modo inconsequente e, mesmo assim, o equilíbrio dos verdes era como se bastasse a doutrina da alegria, recheada de beneplácito e volúpia. Era evidente que pouco ligavam com aparências, estavam jubilosas por dentro, ocupadas em sentir a seiva fluir nas suas entranhas.
Seria fácil evitar o sofrimento? Alcançar as metas e a auto-suficiência? Valer-se por si mesmo sem depender de nada nem dos outros?
Não tenho as respostas, mas continuo aprendendo com as coisas simples do meu jardim. Quem sabe nele encontre, por fim, a felicidade que todos nos desejam.
Ah…quase esqueci do mais importante: Felicidades!
Este é o desejo e a intenção da equipe do Jardim das Ideias.
Autor: Raul Cânovas