Euphorbia pulcherrima

Euphorbia pulcherrima

Está ai outra planta muito popular nas festas de Natal, por causa de suas brácteas vermelhas. No mundo todo é usada desde o século XVII, quando foi popularizada por monges franciscanos que perceberam que florescia exatamente nesta época. No México, uma lenda poderia explicar isto melhor. Ela conta que uma menina era muito pobre e não tinha dinheiro para comprar um presente que queria oferecer ao Menino Jesus. Foi então que um anjo lhe disse para recolher algumas ervas sem utilidade, que cresciam a beira de uma trilha, recomendou ainda que as colocasse no altar da igreja. Para sua surpresa, surgiram desse mato, que tinha colhido, umas flores de poinsetia extremamente bonitas. Isto fez com que os botânicos a batizassem de pulcherrima, quem em latim podemos traduzir como “belíssima”.

Foi descoberta por Joel Roberts Poinsett (1779 — 1851) um médico, botânico e estadista, estadunidense. Membro da Câmara dos Representantes e primeiro embaixador dos Estados Unidos no México, que em uma incursão, perto da cidade de Villahermosa, no sudeste de México e próximo da fronteira com Guatemala, em 1834, descobriu essa planta. Segundo seu guia, a seiva era usada para entorpecer os peixes do mangue e assim pegâ-los com mais facilidade.

Ate 1950 a planta tinha uma vida bastante limitada, as folhas e as flores caiam, quando postas em áreas internas. Foi então que Paul Ecke, fundador do Paul Ecke Ranch, na Califórnia, desenvolveu híbridos resistentes ao frio, outros que suportavam ser mantidos no interior da residências e até variedades com outras cores, além do tradicional vermelho. Ele foi o único responsável por essas novas variedades que substituíam o arbusto grande e desengonçado e, graças a ele o bico-de-papagaio é a planta com flores mais vendida do mundo, especialmente nestes tempos de festas. A empresa dele é responsável por 50% do mercado mundial dessa espécie. Nos Estados Unidos, o 12 de dezembro é o Dia Nacional Poinsettia.

Autor: Raul Cânovas

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