São muitas as cordias que colonizam nossas matas, mas esta possui algumas virtudes que lhe dão destaque, se comparada com outras espécies do mesmo gênero.
As flores brancas são notáveis e se destacam salpicadas na folhagem escura; desabrocha primeiro a flor terminal e depois as laterais, isso explica que encontremos botões, e na ponta dos raminhos, frutos. Esses frutos frutos, um tanto pegajosos e muito doces, são disputados pelos pássaros. Os índios os comiam e com a polpa faziam aguardente.
A espécie que homenageia o botânico alemão Valerius Cordus de Oberhessen (1515-1544), suporta geadas leves, prefere solos úmidos e é uma escolha acertada nas ruas estreitas sob rede elétrica, nas regiões do Sudeste brasileiro, especialmente no litoral.
Autor: Raul Cânovas
Nome botânico: Cordia superba.
Nomes comuns: babosa-branca, tajaçu-carapiá, carapiá, taiaçu, grão-de-galo, grão-de-porco, jangada-do-campo, baba-de-boi, acoará-muru, arvore-de-ranho, jagoará-muru.
Família: Boraginaceae.
Características: árvore semi-decídua de copa densa.
Porte: de 7 m a 10 m de altura.
Fenologia: mais de uma vez ao ano, mais intensamente na primavera e verão.
Cor da Flor: branca.
Cor da folhagem: verde-escura.
Origem: Brasil (matas tropicais úmidas, em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo).
Clima: tropical / subtropical.
Luminosidade: sol pleno.