Bixa orellana

Muito antes de Cabral ter aportado nestas nossas terras, os índios urucuzavam seus corpos para protegê-los dos insetos e do sol escaldante. Quando o navegante e sua tripulação se depararam com esses nativos, os chamaram de peles-vermelhas, por causa da cor produzida pelo constante uso da pasta, produzida com as sementes.

Hoje esse corante vermelho é comercializado com o nome de colorau e exportado para a Europa, onde é utilizado para pigmentar a casca de queijos como, o Cheddar e o Mimolette, entre outros. Aqui é usado em pães, sopas, arroz e carnes assadas, especialmente na culinária nordestina.

A árvore é pouco aproveitada pelos paisagistas, o que é uma pena, já que sua aparência e chamativa, tanto pelas suas flores, como pelos seus frutos.

Autor: Raul Cânovas

Nome botânico: Bixa orellana.
Nomes comuns: Urucum, Urucuzeiro, Achicote, Achiote, Bixa, Colorau, Tintória, Urucu-da-mata, Urucuuba, Uru-uva, Açafroa, Açafroeira-da-terra.
Sinônimos estrangeiros: Açafroa (em Portugal); Aciote, Eroya (no Peru); Bija, Onoto, Urucú (na Venezuela); Axiote, Achiotl (em México); Achioto, Onoto (em espanhol); Achiote, Anatto, Lipstick Tree (em inglês); Rocou, Rocouyer (em francês); Orleansstrauch (em alemão).
Família: Bixaceae.
Características: arvoreta com copa bem desenvolvida.
Porte: 3 m a 5 m.
Fenologia: principalmente na primavera e início do verão.
Cor da Flor: cor-de-rosa.
Cor da folhagem: verde-clara.
Origem: América Tropical, desde México e Caribe, até o norte da Argentina.
Clima: tropical (não tolera frio ou geadas).
Luminosidade: sol pleno.

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