Agave vilmoriniana

Agave vilmoriniana

agave-polvo

Seu nome botânico, dado em 1913 por Alwin Berger, foi em homenagem à Maurice Vilmorin (1849 – 1987) herdeiro de uma família dedicada à produção de sementes, que teve participação ativa no desenvolvimento dos jardins renascentistas desde antes mesmo de Luís XIV. A empresa Vilmorin, com mais de 270 anos de história, está presente em 100 países, inclusive no Brasil desde 2007 e trabalha com o melhoramento de 35 espécies de hortaliças.

A planta tem características únicas e escultóricas, graças a suas folhas retorcidas que lembram os tentáculos de um polvo. Os primeiros exemplares foram vistos em 1899, na província de Jalisco, no Centro-Oeste de México, sendo nativa também nas regiões áridas do deserto de Sonora, no Noroeste desse pais. Desenvolve em alturas de 600 a 1.700 acima do nível do mar, desde que cultivada em solos arenosos, bem drenados e com baixa humidade ambiental. As populações indígenas, há tempos, usam as fibras das folhas, depois de secas, para fazer sabão, devido as altas concentrações de saponina.
A silhueta é invulgar e muito jeitosa, por isso deve ocupar uma posição de destaque no jardim, tomando o cuidado com a associação de outras espécies, para não atrapalhar seu carácter escultural. Entretanto acompanha perfeitamente: Aptenias, echeverias de tonalidades rosadas, lamprantos, onze-horas e Sedum acre, além de pedras.

Autor: Raul Cânovas

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