Mauritia flexuosa

A mais aquática das palmeiras amazônicas pode ser chamada de árvore-da-vida, visto que fornece uma série de benefícios aos habitantes da planície amazônica e da planície do Orinoco.

Da medula é extraída a fécula que, depois de preparada, se converte em pão. Os frutos, em natura ou na forma de doces, são boas sobremesas e com a seiva destilada pelo tronco, se produz vinho. As folhas servem de cama e cobertura de choupanas.

Habita geralmente, os igapós (terrenos baixos e inundados) e as margens dos rios e riachos, conhecidos como igarapés.

Lastimo que a poluição dos rios, ocasionada pelos detritos químicos e pelo petróleo, esteja mermando estes miritizais. Estranho, também, seu raro emprego no paisagismo.

Autor: Raul Cânovas
 

Nome botânico: Mauritia flexuosa
Nomes comuns: buriti, miriti, muriti, palmeira-dos-brejos.
Sinônimos estrangeiros: moriche, morete, cananguche, aguaje, carandai-guazu, ideuí, chomyia (em espanhol); moriche palm, buriti palm, ???tree of life??? (em inglês).
Família: Arecaceae.
Características: a palmeira mais abundante no Brasil, é de grande importância econômica regional.
Porte: 20 a 35 m de altura.
Fenologia: verão e começo do outono.
Cor da Flor: branca amarelada.
Cor da folhagem: verde claro a médio.
Origem: região tropical da América do Sul. No Brasil, habita regiões do cerrado próximo a mananciais, na região central; no Pantanal mato-grossense; e na região sul da bacia amazônica. São as chamadas veredas, onde ocorrem os buritizais.
Clima: tropical e subtropical quente (não tolera o frio).
Luminosidade: sol pleno (e muita água).

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