Clitoria ternatea

Seu nome é alusivo ao formato da flor e, as raízes, quando usadas na forma de chá são emenagogas, ou seja, provocam a menstruação. Quiçá este seja um motivo pelo qual esta trepadeira seja tão ligada ao mundo feminino, à sensualidade e a fertilidade. Nas regiões próximas do Golfo de Bengala é utilizada na adubação verde e, nas margens dos rios, onde crescem espontaneamente, seus frutos caem na água ajudando a dispersão das sementes pegajosas que ficam aderidas a certos animais garantindo, assim, a germinação de novas plantas.

Os malaios da Ilhas Halmahera, Ceram e Buru, nas Molucas, tingem seus pareos de azul usando as pétalas de suas flores, desta forma suas vestes combinavam melhor com o anil marinho que os rodeia.

 

Autor: Raul Cânovas

Nome botânico: Clitoria ternatea.
Nomes comuns: Cunhã, Ismênia, Palheteira.
Sinônimos estrangeiros: Gokarn, Blue Pea, Blue Pea Vine, Butterfly Pea, Asian Pigeonwings, kordofan Pea (em inglês); Pois Tonnelle, Clitorie (em francês). Campanilla, Zapatillo de La Reina, Papito, Bejuco de Conchitas (em espanhol); Aparajita e Gokarn, na Índia; Caidanbiec, n
Família: Fabaceae.
Características: trepadeira volúvel.
Porte: raramente alcança mais que 4 m.
Fenologia: verão e outono.
Cor da flor: azul muito viva com centro branco e amarelado.
Cor da folhagem: verde médio.
Origem: pantrópica, com presencia acentuada no Panamá, sul da Índia e nas Ilhas Molucas.
Clima: clima tropical em áreas de restinga; sensível a oscilações de temperatura.
Luminosidade: sol pleno a sombra parcial.

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