As plantas de interior a serviço de sua saúde

Em uma residência, onde há vasos com plantas bem cuidadas há,
também, a garantia de uma vida saudável para os moradores.


Chrysanthemum frutescens – margarida-de-paris.
 
Sempre ouvimos falar sobre a capacidade que algumas plantas têm de eliminar os poluentes que existem em toda e qualquer residência. Sem notar, respiramos um ar contaminado por ácaros, larvas e fungos que são trazidos pelo sistema de ar condicionado e também pelas substâncias tóxicas utilizadas na fabricação de cortinas, tapetes, móveis, carpetes e os aparelhos domésticos. Mais de 900 tipos diferentes de poluentes já foram detectados em pesquisas feitas pela NASA e comandadas pelo Dr. Bill Wolverton.

Quando a NASA projetou a primeira estação espacial Skylab, que foi lançada, mais tarde em maio de 1973, viu a necessidade de procurar um sistema de depuração do ar no interior da espaçonave. Os projetistas perceberam que os ambientes hermeticamente fechados possuíam um elevado índice de contaminação por conta das emanações dos materiais empregados nos equipamentos e mobiliário.

Bill Wolverton, em seu laboratório, investigou e acabou descobrindo que substâncias como o formaldeído (que produz irritação no sistema respiratório, olhos e pele; podendo ocasionar câncer e esclerose múltipla) e o amoníaco (cujos vapores são extremamente irritantes e corrosivos) podem ser controladas através de plantas bastante conhecidas, que vivem bem em ambientes com pouca ou nenhuma ventilação.

A seguir algumas espécies recomendadas por vários pesquisadores, como o acima mencionado e também por Eva Katharina Hoffmann e Ken Yeang, entre outros. Os números que aparecem entre parênteses indicam as substâncias que as espécies controlam.

Legenda: 1 Formaldeído, 2 Xilol, 3 Toluol, 4 Benzol, 5 Tricloroetileno, 6 Clorofórmio, 7 Amoníaco, 8 Álcool, 9 Acetona.

NOME BOTÂNICO [NOME POPULAR (substâncias que controlam)]

Anthurium [antúrios (2, 3,7)]
Begonia [begônias (varias substancias nocivas)]
Chamaedorea elegans [palmeira-camaedorea (1, 4, 5)]
Chrysanthemum frutescens [margarida-de-paris (1,4 7)]
Dieffenbachia [comigo-ninguem-pode (2 3)]
Epipremnum pinnatum [jibóia (6)]
Dracaena deremensis e fragrans [dracena e pau-d’água (1 5)]
Fícus benjamina [fícus benjamim (1, 2, 3, 7)]
Hedera helix [hera-inglesa (1 4)]
Maranta [marantas (7)]
Nephrolepis exaltata [samambaia (1, 2, 3)]
Spathiphyllum [lírios-da-paz (1, 8, 9)]
Gérbera jamesonii [gérbera (4)]

É recomendável a utilização de espécies variadas, já que algumas são eficazes durante o dia e outras à noite.

Autor: Raul Cânovas

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