Antirrhinum majus

A região do Mediterrâneo sempre foi palco de crendices populares, superstições, mau agouro, magia e boa ventura. Gregos, andaluzes, sicilianos, bereberes do norte da África e derviches turcos criaram uma cultura onde o fundamental é crer. As plantas tiveram sempre papel essencial, alimentando não apenas as bocas de todos eles, mas também seus espíritos sempre ávidos por histórias que reforçassem a fé.

A boca-de-leão sempre foi um amuleto eficaz para evitar ser enganado, quando carregado no bolso (pode ser apenas uma flor) ou na lapela do paletó. Plantado no jardim, formando um canteiro na frente da casa, é um santo preventivo para nos livrar das falsas aparências dos visitantes desconhecidos. Será? Bom não custa nada tentar, e mesmo que a mandinga não funcione, o jardim vai ficar lindo!

Autor: Raul Cânovas

Nome botânico: Antirrhinum majus.
Nomes comuns: Boca-de-leão, Boca-de-lobo.
Sinônimos estrangeiros: Snapdragon, Dragon Plant (em inglês); Boca de Dragón, Dragonaria, Antirrino, Conejitos, Boca de León, Gallitos, Dragoncillos, Tarrasca de Jardín, Hocico de Ternera (em espanhol); Bocca di Leone (em italiano); Muflier, Guele de Loup (em francês); Coni
Família: Plantaginaceae.
Características: planta herbácea.
Porte: 0,5 m a 1 m de altura.
Fenologia: final do inverno e início da primavera.
Cor da Flor: varia de rosa a roxa, com partes amarelas (na forma selvagem).
Cor da folhagem: verde médio.
Origem: região Mediterrânea, sul da Europa, norte da África, até Turquia e Síria.
Clima: temperado.
Luminosidade: sol pleno.

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